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Temperaturas extremas e o aumento do risco de morte por Acidente Vascular Cerebral - AVC

  • Foto do escritor: Priscila Emery
    Priscila Emery
  • 18 de mar.
  • 2 min de leitura

As mudanças climáticas e as temperaturas extremas podem aumentar o risco de AVC
As mudanças climáticas e as temperaturas extremas podem aumentar o risco de AVC


As mudanças climáticas e as variações extremas de temperatura têm sido cada vez mais associadas a problemas de saúde graves. Um estudo recente publicado no Stroke revelou que tanto o frio intenso quanto o calor extremo aumentam significativamente o risco de mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC), tanto isquêmico quanto hemorrágico.

O impacto das temperaturas extremas no risco de AVC

Pesquisadores analisaram dados de mais de 3,4 milhões de mortes por AVC isquêmico e 2,4 milhões por AVC hemorrágico em 25 países. Os resultados indicaram que os dias de temperaturas extremas contribuíram para um aumento expressivo no número de mortes por AVC:

  • Frio extremo: 9,1 mortes adicionais para cada 1.000 mortes por AVC isquêmico e 11,2 mortes adicionais para AVC hemorrágico.

  • Calor extremo: 2,2 mortes adicionais por AVC isquêmico e 0,7 mortes adicionais por AVC hemorrágico.

Esses números demonstram como mudanças bruscas no clima podem representar um risco significativo à saúde pública, especialmente para populações mais vulneráveis.

Países de baixa renda são mais afetados

O estudo também revelou que países com baixo Produto Interno Bruto (PIB) per capita apresentam um risco ainda maior de mortalidade por AVC hemorrágico associado ao calor. Isso ocorre porque essas regiões geralmente possuem menos infraestrutura de saúde, menor acesso a sistemas de resfriamento e maior exposição a condições climáticas adversas.

De acordo com os pesquisadores, essa desigualdade tende a se agravar com o avanço das mudanças climáticas, ampliando a disparidade de mortalidade por AVC entre países ricos e pobres.

Como reduzir o risco de AVC em dias extremamente quentes ou frios

Diante dessas descobertas, medidas preventivas podem ajudar a reduzir os riscos associados às temperaturas extremas:

  1. Mantenha-se hidratado: A desidratação pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, contribuindo para AVC isquêmico.

  2. Evite exposição prolongada ao calor ou frio: Em dias muito quentes, busque locais frescos e bem ventilados. No frio, vista-se adequadamente para manter o corpo aquecido.

  3. Monitore a pressão arterial: Tanto o calor extremo quanto o frio intenso podem impactar a pressão sanguínea, aumentando o risco de AVC.

  4. Atenção especial a idosos e grupos vulneráveis: Pessoas mais velhas e aquelas com condições preexistentes, como hipertensão e diabetes, são mais suscetíveis aos efeitos das temperaturas extremas.

  5. Consulte um médico regularmente: Um acompanhamento médico pode ajudar na detecção precoce de fatores de risco e na adoção de estratégias preventivas.

Conclusão

O impacto das temperaturas extremas na saúde pública é um problema crescente e preocupante. Com o avanço das mudanças climáticas, é essencial adotar medidas preventivas e políticas públicas eficazes para minimizar os riscos de mortalidade por AVC.

A conscientização sobre os efeitos do calor e do frio extremo pode salvar vidas. Portanto, esteja atento às previsões meteorológicas e tome as precauções necessárias para proteger sua saúde e a de seus familiares.


 
 
 

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Neurologista - CRM 26635 - RQE 15534

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