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Novas diretrizes para Esclerose Múltipla destacam biomarcadores e cuidados em faixas etárias ampliadas

  • Foto do escritor: Priscila Emery
    Priscila Emery
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

Diretrizes atualizadas: o que mudou no cuidado da esclerose múltipla
Diretrizes atualizadas: o que mudou no cuidado da esclerose múltipla


O Consortium of Multiple Sclerosis Centers (CMSC) lançou recentemente um conjunto de diretrizes atualizadas para o manejo da esclerose múltipla (EM), incluindo temas como biomarcadores, classificação por idade e recomendações de vacinação.


Essas diretrizes refletem os avanços na compreensão da EM e no monitoramento da doença de forma personalizada.


Biomarcadores e diagnóstico refinado


Uma das grandes inovações dessas diretrizes é a ênfase na utilização de biomarcadores para rastrear atividade e progressão da EM. Agora, clínicos podem contar não apenas com os exames de imagem e clínicos clássicos, mas também com métricas moleculares que ajudam a avaliar:


  • atividade inflamatória residual;

  • resposta ao tratamento;

  • risco de progressão para incapacidade.


Isso significa que o cuidado da EM se torna mais preciso e adaptado ao perfil de cada paciente — um avanço importante para um tratamento verdadeiramente individualizado.


Envelhecimento e EM: atenção ampliada a pacientes mais velhos


As novas diretrizes também chamam atenção para o manejo da EM em adultos mais velhos e em crianças. Destacam-se orientações específicas para:

  • avaliação de comorbidades comuns em idades mais avançadas;

  • impacto do envelhecimento sobre a doença e sobre tratamentos modificadores;

  • cuidados adaptados para a transição de pediatria a adulto, garantindo continuidade no tratamento e monitoramento.


Essa abordagem reconhece que a EM não afeta somente adultos jovens, e que as necessidades terapêuticas mudam conforme a idade e a trajetória da doença.


Vacinação e segurança: mitos esclarecidos


Outra parte essencial das novas diretrizes envolve vacinação em pacientes com EM. O documento reafirma que:


  • vacinas são recomendadas para pessoas com EM,

  • não há evidência de que vacinas aumentem a atividade da doença.


No entanto, pacientes com sistema imune comprometido por tratamentos modificadores devem evitar vacinas de vírus vivo, conforme avaliação médica.


O que essas diretrizes significam para você


Se você convive com EM ou tem acompanhamento neurológico, estas orientações trazem benefícios concretos:


  • Monitoramento mais abrangente: além de exames neurológicos e imagem, o neurologista pode utilizar biomarcadores para verificação mais sensível da doença.

  • Cuidado adaptado por faixa etária: se você é mais velho ou foi diagnosticado na infância/adolescência, o tratamento e os cuidados podem ser ajustados de acordo com seu perfil específico.

  • Diálogo claro com o médico: entender que vacinas são seguras e importantes ajuda a reduzir ansiedade sobre imunização e doenças infecciosas.

  • Tomada de decisão mais informada: os pacientes participam ativamente, junto ao médico, da escolha do tratamento mais adequado ao seu estilo de vida, comorbidades e meta de qualidade de vida.


Conclusão


As novas diretrizes da CMSC para esclerose múltipla marcam um passo significativo em direção a um modelo de cuidado mais personalizado, científico e centrado no paciente. Ao incorporar biomarcadores, adaptar cuidados às diferentes etapas da vida e reforçar a importância da vacinação, esse documento propõe uma abordagem moderna para a EM.


Se você vive com EM ou tem alguém próximo com essa condição, vale conversar com seu neurologista sobre como essas mudanças podem se aplicar ao seu plano de tratamento — porque conhecer é primeiro passo para se cuidar melhor.

 
 
 

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